Doçura é algo que não falta nas pessoas da Donos do Amanhã, seja nos funcionários, voluntários, crianças, familiares, visitantes, enfim, estou quase achando que é algum pré-requisito de entrada.
A personagem da vez, além de ser um doce de pessoa, também é super tímida, mas não hesitou em me ajudar quando pedi para entrevistá-la. Ela chegou à ONG praticamente na mesma semana que eu. Fomos igualmente bem recebidas e acolhidas, temos isto em comum. Então, já que lhes apresentei o primeiro rosto que vejo quando chego, nada mais justo do que lhes apresentar o segundo, Luana, a minha Lua.
Nome: Luana Ferreira Muniz
Idade: 23 anos
Cargo: Atendente
Tempo de Serviço: 2 meses
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Como é a função que você desempenha?
Eu entrego cestas básicas, atendo os nossos colaboradores e parceiros, presto assistência às mães ou responsáveis pelas crianças, tudo conforme as necessidades.
O que é preciso para desempenhar esta função?
Não é apenas agir com profissionalismo. O trabalho é fruto do nosso esforço, mas para lidar com esse ambiente em específico, é preciso muito mais. É fazer aflorar um sentimento de amor, de compreensão, de dedicação e atenção para com o próximo. É realmente se envolver.
O que lhe motiva a trabalhar na Donos do Amanhã?
A esperança de dias melhores e, acima de tudo, a luta pela vida, o bem mais precioso que se pode ter. Isto, sim, é o que me motiva a continuar onde estou. Acredito que para tudo há um propósito e se hoje eu tenho a oportunidade de proporcionar o bem, quero permanecer fazendo sem olhar a quem, assim colherei bons frutos em um futuro próximo.
Como é o seu relacionamento com as crianças/adolescentes?
Pelo curto período de tempo que estou na Donos do Amanha, e apesar do contato frequente, não tenho muita intimidade com eles, mas, aos poucos, os laços estão se formando e se firmando. Várias amizades estão começando a ser construídas.
Defina em poucas palavras a importância da Donos do Amanhã no seu dia a dia.
As experiências e lições que tenho adquirido aqui na ONG têm me tornado uma pessoa melhor a cada dia. Valorizo mais as pequenas coisas e aprendo muito com tudo e todos.
Qual a história mais impactante que já acompanhou? Conte.
Não tenho muito relatos, nem detalhes de histórias das crianças, até pela questão do pouco tempo, como já disse antes, mas, graças ao meu bom Deus, eu tive a felicidade de poder conhecer um ser incrível. Um menino, que apesar de estar em uma situação bem crítica, fraco, debilitado, não se deixava abater. Ele tem o “poder” de transmitir uma paz sem igual. Uma paz tão grande que invade o coração. E é isso que ele me passa todas as vezes que está presente, uma sensação divina.
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